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[SINAIS DE INSINCERIDADE NA ESCRITA]: 12/09

Acompanhe as divulgações no grupo: https://bit.ly/2GFXADj

Na sequência dos Seminários de Excelência em Grafologia, a Dom Graphein, devido à grande procura, lança mais uma edição sobre traços de insinceridade na escrita.

**O evento é público e qualquer pessoa pode participar, mesmo que nunca tenha estudado o assunto, garante Luciana Boschi, responsável técnica.

>>Aqui se faz, aqui se aprende <<

🎯OBJETIVO

Preparar o participante para identificar traços de caráter e insinceridade na escrita.

🛠️ METODOLOGIA

100% hands on: Interativa, voltada para a edição e compreensão de cada tópico, suportada em exemplos práticos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Breve histórico e use gráfico do espaço; tamanho, forma e colagem das letras; continuidade do impulso gráfico; ovais, tipo-gesto; escritas positivas e negativas.

>>DATA E HORÁRIO
5ª feira, 12/09, de 09:00 às 13:00

::INVESTIMENTO: incluindo material didático e certificado:
= R$ 80,00, que pode ser pago em cartão, dinheiro ou cheque.
= PagSeguro em até 12x: https://pag.ae/7VakujEr6

:: INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
cursos@domgraphein.com
TELS: (21) 2224.9193 :: 9.9989.7313
Rua Buenos Aires, 93 /215 – Centro / RJ ( Metrô Uruguaiana)

Setembro Amarelo: Oficina gratuita de grafologia aborda depressão e suicídio na escrita

Com o objetivo de levar informações e debater os transtornos  mentais de quem sofre depressão, o Instituto Dom Graphein oferece no dia 02 de setembro uma oficina gratuita para tratar do assunto, que é direcionada tanto para profissionais como para o público em geral, garante Luciana Boschi, diretora da consultoria, que tem formação em Psicologia e especialização em Grafologia.

Para Luciana, a Grafologia surgiu como um facilitador no trabalho de diagnóstico. Isso porque é uma ferramenta de fácil aplicação. “O método permite identificar tanto características de personalidade e caráter, como indicadores de doenças, uso de drogas e alcoolismo, explica.

Existem alguns testes e questionários que apontam o dedo para o distúrbio, mas só uma avaliação apurada do médico, que incluirá histórico do paciente e da sua família, bem como alguns exames, poderá confirmar a depressão. A condição, aliás, muitas vezes está associada a outros transtornos psiquiátricos. A depressão também é classificada de acordo com a sua intensidade — leve, moderada ou grave.

Neste sentido, portanto, este evento se propõe a apresentar sinais gráficos que podem sugerir tendência ao abatimento, desânimo e angústia, mas jamais poderá substituir o diagnóstico médico.

A participação no encontro será gratuita, mas a colaboração de 1 kg de alimento não perecível será bem vinda e encaminhada para instituições de caridade do Rio de Janeiro e Niterói. As inscrições devem ser realizadas pelo email cursos@domgraphein.com.

O local da palestra será na sede da Dom Graphein às 18:30h, que fica na Rua Buenos Aires, nº 93 /215, no Centro do Rio de Janeiro (Metrô Uruguaiana).

Curso Básico de Perícia Grafotécnica

“Se duas assinaturas são exatamente iguais, uma é falsa, pois é um desenho.”

Você sabe como um especialista identifica uma assinatura falsa?

Conforme escreveu o grafólogo francês CREPIEUX-JAMIN, em 1930, “Nenhuma escrita é idêntica a outra. Cada indivíduo possui uma escrita característica, que se diferencia das demais e que é possível reconhecer.”

Ou seja, o gesto gráfico é único. Cada pessoa possui sinais individuais no momento da escrita, como ângulo de ataque, evolução, calibre e demais características. E é a partir destes preceitos que atua a perícia grafotécnica ou grafoscopia.

Mas o que é Perícia Grafotécnica?

Segundo estudo da Serasa Experian, em 2017 houve quase 2 milhões de tentativas de fraudes no Brasil, o que faz do país um dos maiores do mundo em número de golpes.

Grande parte das fraudes envolve a falsificação de assinaturas em documentos diversos, como cheques, promissórias, escrituras imobiliárias, contratos, etc. A ciência forense que possibilita a identificação de falsificações em assinaturas, documentos e textos em geral é a grafoscopia ou perícia grafotécnica.

O trabalho da perícia vai além da análise das formas do lançamento caligráfico; a partir da coleta de material, ela analisa os traços gráficos que são deixados no papel, como ataques (início), remates (finais), calibre (tamanho), gestos-tipo (hábitos individuais), pressão sobre o papel, a velocidade das marcas, entre outros.

O perito grafotécnico pode atuar tanto na esfera judicial, como perito judicial (nomeado pelo juiz), perito assistente técnico (nomeado pelas partes) ou extra-judicial. É de suma importância a nomeação de um perito assistente técnico grafotécnico, pois é ele quem vai acompanhar os trabalhos do perito judicial, formular quesitos e montar um parecer técnico caso discorde do resultado apurado pelo perito do juiz.

Para realizar o exame, o perito precisa ter em mãos o documento questionado (o que se tem dúvida quanto a autoria da assinatura) e os padrões de confronto, que são documentos com assinaturas autênticas usados como gabarito.

A perícia grafotécnica possibilita não apenas identificar se uma determinada assinatura é falsa, mas conferir várias outras situações, a saber:

= adulteração de cheques e escrituras

= autoria de assinaturas ou textos, inclusive anônimos

= tipo de falsificação ou alteração

= detecção de alterações (supressão, substituição, emenda, raspagem, etc.)

= recuperação de escrito em documento queimado, lavado, raspado, etc

= identificação de texto , coberto por tinta ou líquido corretor

= identificação de auto-falsificação ou disfarce

= identificação de escrito produzido por mão guiada ;

= identificação de escrito produzido sob coação ou efeito de drogas ou doença

= abuso de folha assinada em branco

= identificação de autoria de textos ou assinaturas

= substituição de folhas encadernadas

= data de produção de um texto ou documento

= revelação de escrita feita com tinta invisível

A tecnologia hoje é uma grande aliada dos processos do perito, pois traz maior precisão com o uso de equipamentos como lupas específicas, microscópios, luzes pertinentes, equipamentos para ampliação e afins.

O perito pode ainda trabalhar com cópias e materiais não originais, pois os falsificadores, na tentativa de dificultar a perícia em assinaturas ou documentos fotocopiados, podem eliminar o original e usar a cópia com a intenção de ficarem impunes.

Mas o perito são os olhos da prova. O profissional da perícia grafotécnica e da documentoscopia deve utilizar muita minúcia em seu exame pericial, pois a tecnologia nunca irá sobrepor a capacidade técnica do profissional.

Infelizmente no Brasil, os institutos de perícia são aglomerados, o que gera muitas vezes laudos inconclusivos ou tardios. É necessário que a perícia, tanto extrajudicial, quanto judicial, seja uma ferramenta cada vez mais utilizada, para que a prova seja inequívoca e não hajam injustiças, diversas vezes irreparáveis.

A próxima turma de Perícia Grafotécnica será dias 22 e 23 de Março, de 09 às 17h e o investimento fica em R$ 520,00, podendo ser pago em cartão de crédito, cheque ou dinheiro. As inscrições, que se encontram abertas, devem ser realizadas pelo email cursos@domgraphein.com ou na própria sede da empresa, localizada na Rua Buenos Aires, 93/215, Centro do Rio de Janeiro.              

Quem é o protagonista da sua carreira?

 

Protagonistas são aqueles que não se conformam com sua situação e têm atitude para mudar. Não aceitam o papel de vítima e, ao invés de reclamar, assumem as rédeas das situações e agem para alcançar seus objetivos.

Gerir a carreira é fundamental para ter uma visão macro do trajeto a ser seguido. Para ser protagonista da própria carreira é necessário fazer um planejamento considerando as variáveis: onde estou, aonde quero chegar e o que fazer para concretizar minha meta.

O profissional que é protagonista da sua carreira deve avaliar suas competências técnicas e comportamentais, levando em conta habilidades natas, estágios realizados e idiomas que domina. Tudo isso faz parte do autoconhecimento, que deve ser constante e é imprescindível para o sucesso na carreira.

Identificar quais competências dominamos, as que precisamos desenvolver e em que áreas podemos encontrar maior realização pessoal e profissional, vai facilitar a trajetória suavizando os espinhos e tropeços, além de diminuir as chances de tentativas frustradas.

O autoconhecimento nos guia e nos ajuda a manter o foco. Olhar para o futuro, se imaginar lá e identificar qual caminho escolher. Fazer o que amamos e amar o que fazemos, será nosso combustível imprescindível para a realização plena – o casamento com nós mesmos!

A percepção de que podemos viver num mundo mais inteligente nos abre portas incríveis, inclusive colocar em prática nossas ideias e usar todo nosso potencial.

O jovem, estudante ou formado, deve vivenciar experiências em empresas de pequeno e grande porte, nacionais ou não, familiares idem, e até de cultura competitiva ou de cooperação, para poder olhar para o mercado e começar a organizar suas escolhas.

É neste contexto que entra a grafologia – investigação da personalidade e do caráter observada na escrita. Neste sentido, seu campo de aplicação torna-se infinito, pois tudo que envolve o comportamento humano pode ser subsidiado por ela. Encontrar seu propósito a partir do autoconhecimento é o melhor caminho para protagonizar sua carreira, já que esta análise traz à luz habilidades e competências para fazer escolhas mais assertivas e responsáveis!

Um professor pode distinguir melhor seus alunos e até mesmo identificar sinais de alarme na conduta de crianças e adolescentes pela observação mais aguçada de suas escritas. Um médico também pode ter uma análise clínica facilitada pela grafologia quando, ao avaliar a escrita de um paciente, identifica degenerações gráficas motivadas
por doença ou disfunção orgânica.

Neste sentido, “as pessoas, de uma maneira geral, também podem buscar se conhecer mais pela escrita e até identificar que profissão seguir ao observar na redação suas habilidades e competências”.

O método
M.A.I.I.S.(Mentoria+Autoconhecimento+Inovação+Impulso+Sucesso) é um Programa de Desenvolvimento de Competências para Empreendedores, que proporciona experiências interativas e transformadoras, contribuindo para descoberta de novos talentos e negócios. Desenvolvido pela Dom Graphein, este programa tem por
objetivo maximizar o desempenho profissional, a partir da aplicação da grafologia para o autoconhecimento, desenvolvimento e potencialização dos habilidades.

Dom Graphein
No mercado desde 1998, a Dom Graphein é  aceleradora de talentos, que ajuda pessoas a encontrarem empresas e empresas a encontrarem pessoas, através da ANÁLISE de competências e desenvolvimento comportamental. Também atuando como consultoria, é especializada em alavancar pessoas e negócios a partir da identificação de habilidades e talentos.  Oferece ainda CURSOS e treinamentos visam construir EQUIPES mais integradas e produtivas a partir da aplicação de ferramentas de Coaching e Mentoria para desenvolvimento de COMPETÊNCIAS. Ganhadora de vários prêmios e certificações, como Selo de Qualidade WEC – Fornecedor de Conteúdo. Eleita a melhor empresa participante do Café Sebrae Negócios -Dezembro/2016. Mais informações no telefone (21) 2224.9193, whatsapp (21) 9.9989.7313 ou email contato@domgraphein.com. A empresa fica na Rua Buenos Aires, 93 sala 205 – Centro/ RJ (Metrô Uruguaiana).

💡Participe de nossas inter-conectividades:
🔺Website: https://WWW.domgraphein.com
🔺Veja no QUIZ o que sua escrita revela 👇👇👇
https://domgraphein.com/quiz-qual-profissao-se-encaixa-melhor-no-seu-perfil/
🔺Quer saber o que sua letra diz sobre você?
✍️ Escreva algumas linhas em papel sem pauta e nos envie.
🔺Grupo M.A.I.I.S.: https://www.linkedin.com/groups/12042093

Consultoria celebra 20 anos no mercado e revela detalhes de uma trajetória de muita inspiração, transpiração e humor

 

Qual a sua naturalidade e cidade atual onde reside?

= Niterói, RJ

Você é formada em Psicologia. Essa escolha profissional foi óbvia ou você meio que tropeçou nela, sendo levada até aí pelas circunstâncias?

Sempre quis ser psicóloga, embora me identificasse com outras áreas como arquitetura e cartografia. Mas, quando fiz o vestibular, passei logo para a PUC, que era onde eu queria estudar. Então fui cursar a Psicologia. E também sempre quis atuar na área de Recursos Humanos, mais especificamente em seleção de pessoas.

Em 1985, quando a empresa em que eu trabalhava (Mesbla) faliu, fiquei, de uma hora para outra, sem trabalho. Então uma ex-estagiária minha me matriculou no curso de Grafologia. Sempre usei redação em processos seletivos por achar importante analisar a organização do pensamento, coerência de ideias, nível de português e capacidade criadora do candidato. Então o curso só veio a somar, pois juntei o que eu já sabia com a análise da personalidade, podendo fazer um exame mais completo de quem escreve.

A partir daí, decidi arregaçar as mangas e criar minha própria consultoria.

Como é seu dia a dia no trabalho?

Meu escritório fica no centro do Rio e atuo em várias frentes de trabalho. Hoje estou muito focada em avaliação psicológica para empresas, atendendo à área de seleção, e para porte de armas.

Com a grafologia, faço seleção para empresas, identificação de necessidades de treinamento, perícia grafotécnica para verificação de documentos e assinaturas, Orientação Vocacional para escolas, e estudos de níveis de agressividade para personalidade criminosa. Além disso, ministro cursos e palestras em todo o país.

Consegui atrair a atenção da universidade Estácio de Sá, que me convidou para ministrar o curso no programa de férias e, assim, fiquei por 10 anos. Com isso, consegui me tornar conhecida na área.

Em 2001, transformei minha apostila em livro e já atendia alguns cientes. Em 2010, lancei meu 2ºlivro, sobre como identificar talentos pela escrita e o lançamento aconteceu no CONARH (Congresso Nacional de RH), em São Paulo. Durante a sessão de autógrafos, conheci a presidente da seccional da ABRH, que se encantou com o material e me convidou para ministrar o curso por todo o país.

Em 2014, lancei meu 3º livro, sobre Orientação Vocacional através da escrita. Nesta época, a ong Viva Rio se interessou pelo meu trabalho e me convidou para realizar trabalhos de aconselhamento vocacional para os jovens de baixa renda que desejavam ingressar no mercado de trabalho. Este trabalho me rendeu o prêmio Carioca Nota 10 da Revista Veja Rio.

Estendi este trabalho a outras ongs como Meninos de Luz, em Copacabana, ong Gente Brasil, em Niterói, e nas comunidades da Portela e Mangueira.

Em 2016, fui convidada a integrar o conselho da Mulher Empresária, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Em 2017, me associei a START.SE BASE Aceleração de startups, que oferece mentoria para orientar e fortalecer o comportamento empreendedor. Como psicóloga e grafóloga, faço estudo da personalidade pela escrita para identificar habilidades e competências e colocar em prática os talentos de forma mais eficaz, encontrando assim maior realização pessoal e profissional.

Desde o início do ano, sou autora da coluna Mercado de Trabalho no Jornal FOLHA DO RIO DE JANEIRO. Também realizo avaliação psicológica para porte de armas para Polícia Federal e perícia grafotécnica, verificando a veracidade de documentos e assinaturas.Sou Idealizadora e coordenadora do Projeto M.A.I.I.S. (Mentoria + Autoconhecimento + Inovação + Impulso + Sucesso): Programa de Desenvolvimento de Competências para Empreendedores, que visa proporcionar experiências interativas e transformadoras, contribuindo para descoberta de novos talentos e negócios.

Desde 2010, sou certificada com o selo WEC – Fornecedor de Conteúdo.

Segundo sua experiência, quais são as maiores dificuldades na sua área de atuação? E as maiores oportunidades?

Na área da grafologia, esbarramos com o problema do desconhecimento geral em torno do assunto. As pessoas tendem a achar que se trata de adivinhação, esoterismo, etc. Também temos o problema do Conselho de Psicologia não reconhecer a grafologia com ferramenta científica.

As maiores oportunidades estão exatamente no poder da ferramenta, já que as pessoas não sabem a extensão de sua análise. Através dela, podemos analisar traços de comportamento e caráter, tipos de relacionamento, níveis de ambição, grau de inteligência, habilidades criadoras, agressividade, ambição, liderança, comunicação e até desempenho sexual.

Comecei a oferecer, no Facebook e Linkedin, degustações com breves análises das escritas de quem envia a redação. E isto está me trazendo excelente resultado, pois assim consigo mostrar a eficácia da ferramenta.

Também ministro muitas palestras e oficinas gratuitas para divulgar a ferramenta e a metodologia, que me dão excelente resultado.

Do ponto de vista de insight pessoal, houve alguma experiência que você considera divisora de águas em sua trajetória profissional?

Sim, o curso de grafologia, como foi citado acima.

Quais seriam as principais qualidades que alguém deveria ter para ingressar no seu ramo de trabalho?

Em primeiro lugar, curiosidade. Impossível trabalhar com pessoas e não ser curioso. Também é fundamental ter escuta, acolhimento, empatia, paciência, observação e intuição, todas pelas mesmas razões – trabalhar com ser humano.

E, mais que essencial é ter liderança, pois devemos ter a rédea da situação para poder conduzir os processos.

Quais acredita serem os mitos mais comuns da sua área de atuação?

As pessoas costumam ter uma visão distorcida das pessoas de RH. Até entendo que rola muita indicação de candidatos que acabam correndo por fora num processo seletivo. Mas isso não é uma regra, e confesso que não vejo isso em meus clientes.

Se não trabalhasse na sua área atual, o que gostaria de fazer profissionalmente?

Trabalharia com educação, talvez até em um cargo político, mas sempre com objetivo de desenvolver pessoas. Mas gosto muito de costura e artesanato, pois tenho boas habilidades manuais.

Quais livros na sua prateleira estão implorando para serem lidos?

1º – Economia dos desajustados, de Alexa Clay, sobre o que as comunidades utópicas e hippies têm a nos ensinar sobre criatividade e inovação.

2º- Normose – a patologia da normalidade – Pierre Weil,Roberto Crema

Qual a sua frase?

Não foque no problema – foque na solução!

Qual o seu lazer predileto quando não está trabalhando?

Fazer trilhas, escaladas e caminhadas em locais de serra e cachoeira. Nada de praia.

Como definiria sua filosofia de vida?

Melhor ser feliz que ter razão. E isso vale para tudo.

Onde você se vê daqui a 5 anos? E 10 anos?

Acabei de assumir a diretoria de associados da Associação Brasileira dos Mentores de Negócios. Hoje meu trabalho está direcionado para mentoria de negócios, com foco na orientação e fortalecimento do comportamento empreendedor e startups. Estou me especializando nesta área para ter minha própria escola de desenvolvimento de empreendedores.

Se pudesse encontrar consigo mesmo aos 20 anos de idade, que conselho se daria?

Ao longo dos anos, desenvolvi minha espiritualidade e, quando tenho alguma dúvida ou dificuldade, entrego a Deus. Então, eu teria iniciado este processo mais cedo e diria: Entrega a Deus – tudo a seu tempo.

Qual seria seu conselho para alguém que está iniciando a carreira no mercado de trabalho?

Gosto muito da frase que diz: “Eu posso te dar a comida, mas não posso te dar a fome.” Então é o que digo à minha filha, de 23 anos, e a todos os jovens que atendo: garra, disposição, comprometimento, responsabilidade, escuta e convicção.

Você é responsável pela DOM GRAPHEIN, uma aceleradora de talentos. Exatamente como funciona esta dinâmica? Entrevistas pessoais, análise de currículo, garimpagem por meio de redes sociais?

Tudo isso. Faço muita divulgação em redes sociais, ministro palestras em empresas e escolas e publico artigos para divulgar meu trabalho.

Hoje faço pouca seleção – meu trabalho está mais voltado para avaliações psicológicas, que são testagens no final do processo seletivo para escolher entre 2 ou 3 candidatos.

Você é especialista em Grafologia. Até que ponto esse ramo de atividade pode ser considerado uma ciência de fato?

É uma ciência social. Trata-se de um estudo da personalidade de quem escreve. Assim como todo mundo tem sua forma de andar, gesticular, falar e se vestir, também tem sua forma de escrever.

O ato de escrever é inconsciente e responde aos impulsos cerebrais – quem escreve é o cérebro e a escrita é influenciada por todos os tipos de impulsos nervosos. Cada pessoa tem seu estilo de comportamento e, diante de uma mesma tarefa, cada um irá organizar a situação a seu modo.

A grafologia é a análise da personalidade e do caráter observada na escrita. Neste sentido, seu campo de aplicação torna-se infinito, pois tudo que envolve o comportamento humano pode ser subsidiado por ela.

Um arquiteto, ao elaborar um projeto de decoração, pode recorrer à grafologia como ferramenta de diagnóstico para ter mais informações sobre seu cliente e, assim, traçar o ambiente em harmonia com a personalidade da pessoa.

Um professor pode distinguir melhor seus alunos e até mesmo identificar sinais de alarme na conduta de crianças e adolescentes pela observação mais aguçada de suas escritas.

Um médico também pode ter uma análise clínica facilitada pela grafologia quando, ao avaliar a escrita de um paciente, identifica degenerações gráficas motivadas por doença ou disfunção orgânica (Grafopatologia).

Terapeutas igualmente têm lançado mão da ferramenta para auxiliá-los no diagnóstico de seus atendimentos, bem como advogados e juízes recorrem à laudos grafológicos para avaliar mais a fundo a natureza de seus clientes.

Neste sentido, as pessoas, de uma maneira geral, também podem buscar se conhecer mais pela escrita (laudo individual para o autoconhecimento) e até identificar que profissão seguir ao observar na redação suas habilidades e competências.

Existem evidências comprovando que é possível realmente mapear o perfil de uma pessoa pela letra? Poderia citar alguns trabalhos nesse sentido?

É um estudo e, como todo e qualquer trabalho que diga respeito ao ser humano, é subjetivo. O ser humano não é exato, então nenhuma ferramenta que meça o comportamento o será. Nem a medicina é exata – um remédio que pode te curar, pode me matar.

Mas o homem sempre precisou se comunicar. Então criou símbolos que transmitissem suas ideias aos demais.  A partir daí, estudiosos, filósofos e pensadores começaram a perceber que existia uma semelhança entre os riscos nas paredes e os traços de comportamento.

Assim, a inclinação da letra para a direita, por exemplo, sinaliza que nos inclinamos aos nossos objetivos e áreas de interesse. Se invertemos a escrita (inclinamos para a esquerda), isso sugere desconfiança, defensividade e renúncia.

Especificamente sobre seu livro A Personalidade Através da Escrita, cuja 4ª edição foi lançada na Bienal do Rio (agosto/2017):

Este é seu primeiro livro? Poderia nos falar um pouco sobre ele?

Este é o terceiro livro.

A ideia de escrever este livro vem da necessidade de estudantes em buscar sua trajetória profissional e profissionais de RH que querem ter a grafologia como mais uma ferramenta para identificação de comportamentos e talentos relativos às ocupações organizacionais.

Ao longo de mais de 10 anos, reuni escritas com os mais diversos significados e os mais diferentes desenhos e movimentos gráficos, transformando-as num verdadeiro acervo para pesquisa e estudo.

Para ilustrar esta obra, selecionei redações de pessoas, conhecidas ou não, que quiseram participar deste projeto, e tomei o cuidado para que cada escrita estivesse relacionada à uma profissão e que cada um dos participantes fossem profissionais de sucesso em suas áreas.

As carreiras elencadas são aquelas em alta no mercado hoje, dentre todos os cursos superiores existentes no Brasil. Porém, acrescentei a esta lista profissões de nível técnico e politécnico, por acreditar que existe uma grande demanda de trabalho nestas áreas.

Em resumo, é uma obra que engloba uma gama de campos de atuação, com suas características e descrições de atividades, incluindo o perfil de habilidades e competências, indicativos de como deve ser a escrita deste profissional e um grafismo para lustrar cada profissão.

Que escritores serviram de inspiração?

Meu referencial teórico para todos os meus estudos é o Carl Jung.

Como estruturou sua agenda para escrevê-lo? Escrevia todo dia apenas o quanto quisesse ou estabeleceu uma meta mínima diária de páginas?

Quando pensei em publicar o primeiro, eu já tinha uma apostila que usava nos cursos. Então decidi transformá-la em livro. Aí reservei um horário diário de 2 horas pela manhã todos os dias, e eu mantinha uma rotina rígida e disciplinada. Em um ano, consegui organizar todo o material.

Neste período e ao longo dos anos, com todos os meus atendimentos, fui catalogando muitas redações (algo em torno de 10 mil escritas).

Aí, parti para o segundo livro, que é sobre competências através da escrita. Neste, fui consultando meus clientes e fazendo as definições das competências em parceria com eles.

E o terceiro, acabou nascendo quase que espontaneamente, pois já tinha muito material catalogado.

Já se sentou para escrever e deparou com a famosa frase “deu branco!”? Como fez para vencer este bloqueio? Qual foi a maior dificuldade no processo de escrita desta obra?  

No caso do 1º livro, ele foi produzido no ano de 2000. Nesta época, os recursos digitais eram muito limitados. Muitas imagens tinham que ser recortadas na mão mesmo…rs

A partir daí, ficou fácil, pois tenho tudo armazenado no computador e conseguimos manipular as imagens.

E qual foi a parte mais prazerosa?

Ver a materialização daquilo que eu observava no dia a dia e não encontrava em nenhuma bibliografia. Minha maior satisfação é quando alguém diz que meu livro salvou sua vida…rs

Houve necessidade de muita pesquisa?

Sim, mas como fiquei muitos anos trabalhando com recrutamento e seleção, fui guardando as redações.

Existe alguma mensagem oculta na obra que você gostaria que seus leitores captassem?

Sim – a grafologia se aplica a tudo que você for fazer na vida, seja contratar alguém, escolher uma carreira, definir um ambiente, decorar uma casa, escolher uma cor de parede, conhecer o ponto fraco de alguém para saber como lidar com ele, fazer amizades, namorar, casar e tudo o mais que você seja capaz de imaginar ao conseguir definir como uma pessoa se comporta e que tipos de atitude ela pode vir a ter. Trata-se de uma poderosa ferramenta de autoconhecimento.

Como definiu o título?

Tive sugestão das editoras, que entenderam que deveríamos ter um cunho comercial e de fácil busca na internet.

Existe alguma história sobre o processo de confecção do livro que você ache curiosa?

Em todos os 3 livros, quis usar letras de pessoas conhecidas, mas algumas ficaram meio receosas com o que seria revelado sobre elas. No último livro, o de Profissões, tem várias pessoas conhecidas minhas, o que acho muito legal usá-las com cases….rs

Alguma recomendação para quem tiver interesse em explorar mais a fundo o tema que você abordou?

Sim, criei um QUIZ que está no meu site. No link, você pode responder como é sua letra e ele vai te dar algumas possibilidades profissionais. Este QUIZ fez tanto sucesso que o Programa Como Será, da Rede Globo, incluiu em seu site.

Toda sexta-feira, publico no Facebook e Linkedin uma degustação de análise de escrita. Recebo muitas e tenho uma fila de espera, mas o resultado é sensacional – as pessoas adoram.

Além disso, sempre na 1ª segunda-feira do mês, promovo no meu escritório uma oficina gratuita, onde ensino a analisar uma redação que distribuo. A cada encontro, uso uma redação diferente e a pessoa que quiser, pode participar de todos os eventos, pois estará sempre aprendo algo novo.

Existe algum ponto que você gostaria de incluir nesta entrevista?

Ao longo dos anos, tive muitos exemplos de reconhecimento pelo meu trabalho. Recebi muitas premiações, diversos convites e participei de vários programas de TV e rádio.

Mas um fato que me deixou muito feliz foi quando recebi o prêmio de reconhecimento Carioca Nota 10, da Revista Veja Rio.

Eu tinha começado a fazer atendimento de Orientação Vocacional aos jovens carentes que eram atendidos na Ong Viva Rio, quando conheci uma assessora de imprensa que se encantou com o trabalho e perguntou se eu teria interesse em entrar na fila para integrar a coluna da revista.

Claro que eu, imediatamente, topei, mas a minha grande surpresa foi que o jornalista da revista, ao ver meu material, também se encantou e passou na frente para publicar meu trabalho. Foi o tempo de receber o fotógrafo, responder as perguntas da entrevista e, na semana seguinte, lá estava eu na coluna da revista.

E uma matéria que realizei com o Caderno Ela, do Jornal O Globo. Eles quiseram falar especificamente da análise do desempenho sexual através da escrita e precisei buscar celebridades que topassem o desafio. Foi um trabalho diferente e divertido, pois levou até às pessoas mais uma possibilidade de descoberta do ser humano.

 

Como nossos leitores podem descobrir mais sobre seu trabalho?

Website: WWW.domgraphein.com

Facebook: https://www.facebook.com/luciana.boschi

Lnkedin: https://www.linkedin.com/in/mentoriaempregosgrafologia/

Página / URL para adquirir ou baixar seu livro: https://domgraphein.com/livros/

Setembro Amarelo: Consultoria aborda o tema em oficina

Com o objetivo levar informações e debater os transtornos  mentais de quem sofre depressão, a Dom Graphein Consultoria oferece no dia 03 de setembro uma oficina gratuita para tratar do assunto e é direcionada tanto para profissionais como para o público em geral, garante Luciana Boschi, diretora da consultoria, que tem formação em Psicologia e especialização em Grafologia.

Para Luciana Boschi, a Grafologia surgiu como um facilitador no trabalho de diagnóstico. Isso porque é uma ferramenta de fácil aplicação. “O método permite identificar tanto características de personalidade e caráter, como indicadores de doenças, uso de drogas e alcoolismo, explica.

Existem alguns testes e questionários que apontam o dedo para o distúrbio, mas só uma avaliação apurada do médico, que incluirá histórico do paciente e da sua família, bem como alguns exames, poderá confirmar a depressão. A condição, aliás, muitas vezes está associada a outros transtornos psiquiátricos. A depressão também é classificada de acordo com a sua intensidade — leve, moderada ou grave.

Neste sentido, portanto, este evento se propõe a apresentar sinais gráficos que podem sugerir tendência ao abatimento, desânimo e angústia, mas jamais poderá substituir o diagnóstico médico.

A participação no encontro será gratuita, mas a colaboração de 1 kg de alimento não perecível será bem vinda e encaminhada para instituições de caridade do Rio de Janeiro e Niterói. As inscrições devem ser realizadas pelo email cursos@domgraphein.com.

O local da palestra será na sede da Dom Graphein às 18:30h, que fica na Rua Buenos Aires, nº 93 /215, no Centro do Rio de Janeiro (Metrô Uruguaiana).

Angústia, abatimento e outros males vistos na grafia

Considerada o “mal do século”, a depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Pessoas que sofrem com estes distúrbios apresentam uma tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem culminar em pensamentos suicidas.

Tida como a quarta principal causa de incapacitação, segundo a Organização Mundial da Saúde, esse transtorno psiquiátrico atinge atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo.

Este desânimo sem fim promove não apenas uma sensação de infelicidade crônica, mas incita alterações fisiológicas, como baixas no sistema imune e o aumento de processos inflamatórios. Por isso, já figura como um fator de risco para condições como as doenças cardiovasculares.

A depressão está bastante relacionada ao suicídio. Contudo, nem todas as pessoas que apresentam um transtorno depressivo têm o risco de cometer suicídio. Entre os principais sintomas, podemos citar grande cansaço, irritabilidade, angústia, ansiedade, baixa autoestima, insônia, falta de interesse e pessimismo, dificuldade de concentração e até problemas ou disfunções sexuais.

PS: Existem alguns testes e questionários que apontam o dedo para o distúrbio, mas só uma avaliação apurada do médico, que incluirá histórico do paciente e da sua família, bem como alguns exames, poderá confirmar a depressão. A condição, aliás, muitas vezes está associada a outros transtornos psiquiátricos. A depressão também é classificada de acordo com a sua intensidade — leve, moderada ou grave.

Neste sentido, portanto, este artigo se propõe a apresentar sinais gráficos que podem sugerir tendência ao abatimento, desânimo e angústia, mas jamais poderá substituir o diagnóstico médico.

Em abril de 1994, Kurt Cobain foi encontrado morto vítima de um ferimento na cabeça. As circunstâncias de sua morte aos 27 anos tornou-se tema de fascínio e debate público.

A dificuldade em lidar com a fama e imagem pública fica visível nos borrões e retoques da carta. O texto apresenta muitas rasuras que podem indicar insegurança e dificuldade de ir adiante: a pessoa toma decisão e volta atrás, dá o passo e se arrepende, ficando com a sensação de que poderia ter feito a coisa de outra maneira.

A falta de coesão entre as letras aponta certa dificuldade em formar conexões emocionais saudáveis. A desigualdade no tamanho das letras indica emoção muito visível e pouco controle emocional. Em sua casa, ele não viveu o afeto que precisava, daí sua tendência a se desconectar no terreno afetivo.

A desigualdade de espaçamento entre letras e linhas podem reforçar esta hipótese, pois sinalizam comportamentos instáveis e oscilantes, que ora se afastam, ora se aproximam das pessoas à sua volta.

O padrão tipográfico é uma repetição dos caracteres de imprensa, ou seja, a pessoa evita revelar suas emoções; é como se usasse uma máscara para o mundo.

O modelo simplificado de escrita sugere pessoa prática e objetiva, que gosta de ir direto ao ponto. Demonstra capacidade de analisar e sintetizar, sem deixar de ser analítico. Busca o desempenho máximo com o mínimo de esforço.

Suas linhas sinuosas sugerem grande flexibilidade e capacidade de adaptação para lidar com situações adversas. Denota senso de oportunidade, mas também pode indicar falta de um critério maduro para canalizar sua própria vida.

Escritas pequenas sinalizam certa dificuldade para manifestar suas idéias. Este esforço excessivo de atenção em tudo o que ele faz pode levar ao esgotamento físico e psíquico. Este quadro pode desencadear aqui um quadro de insônia.

A desorganização geral do ambiente gráfico sugere traços de angústia e desordem interna. As variações de alinhamento indicam alterações de ânimo e humor. Os tremores e torções sinalizam sua luta contra depressão e dependência de heroína, durante seus últimos anos de vida.

As margens do texto tratam da forma como lidamos os limites sociais. Uma caraterística comum nos suicidas é a tendência a ocupar todo o papel, já que não precisam manter esses limites, pois acreditam que estão de partida.