Geração Z: o novo desafio das organizações

Concebida para suceder a Geração Y, a Geração Z ganhou esta designação para referir-se àqueles que “zapeiam” entre os vários canais de TV, internet, vídeo games e smartphones.

Talvez por ser a primeira geração a viver uma revolução econômica desde a Grande Depressão, estes “nativos digitais” passaram a ser dominados por um sentimento de insatisfação e insegurança quanto ao presente e futuro, tendo como pano de fundo a diferença de renda, encolhimento da classe média, estresses familiares, o desemprego e a precariedade.

A revista Business Insider descreve-a como a mais conservadora, mais orientada para o capital, mais empreendedora e pragmática sobre o dinheiro. Sendo workaholics, não têm hora nem local para trabalhar, visam sua necessidade financeira e enriquecimento pessoal, proporcionando um grande impacto na cultura e nas empresas, desconstruindo a forma que consumimos o mundo.

Com alto grau de iniciativa e resistência à pressão, são responsáveis e seu pensamento opera pela lógica, mas são pouco preocupados com o status quo e com o cumprimento de regras e ordens. Vista como a geração mais tolerante e empática, estes jovens transitam por múltiplas comunidades e são amplamente conectados à diversidade. Realistas e práticos ao extremo, constroem laços e não rompem. Dialogam, entendem e agregam, sendo ativistas, compassivos e ponderados.

Por estar 100% conectada à internet, esta geração sente-se cidadã do mundo, tem forte responsabilidade social e ambiental e necessidade de interação e exposição de suas opiniões no ambiente online. Autênticos e espontâneos, expõem suas fragilidades e valorizam a transparência.

Acostumados em ter respostas e informações rápida e instantaneamente, acabam se mostrando como extremamente ansiosos, flexíveis, instáveis, impulsivos, autogestores e autodidatas.

Sendo multifuncionais, acreditam que o ideal para o crescimento profissional é a busca por novas experiências, fazendo com que não fiquem muito tempo na mesma empresa nem na mesma função. Suas áreas de interesse profissional estão relacionadas à Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, principalmente.

EXEMPLO:

 

 

Pode-se observar que a escrita acima é firme, rápida e simplificada, sugerindo pessoa acelerada e com respostas rápidas aos estímulos. A preferência por chats e mensagens instantâneas fica clara no uso da grafia simplificada, sem floreios nem artifícios, indo direto ao ponto da questão.

A combinação de letras angulosas e texto ascendente indica iniciativa, assertividade e determinação diante de projetos e metas pessoais. Ou seja, intensa energia que resulta em disponibilidade para a ampliação de fronteiras de competências e superação de obstáculos.

A sinuosidade das linhas transmite flexibilidade e jogo de cintura para atuar em ambientes em constante mudança. Como esta geração é imediatista, denota visão de curto prazo, o que pode ser observado pelo texto concentrado, ou seja, com pouco espaçamento entre palavras e linhas.

Este jovem aprende com facilidade e domina algumas expertises profissionais que geram processos e produtos inovadores. Para identificar criatividade e ousadia, levamos em conta o quão original é a forma como as letras se ligam umas às outras e o quão se afastam do padrão caligráfico adquirido no processo de alfabetização.

A identificação destes jovens por riscos e desafios pode ser notada pela inclinação de suas hastes à direita. Quando inclinamos nossa escrita à direita significa que nos “inclinamos” na direção daquilo que nos desperta interesse, ou seja, vamos de encontro aos nossos objetivos.

A valorização do trabalho em equipe também pode ser observada no espaçamento do texto. Quando existe pouco espaço entre linhas e palavras, podemos dizer que a pessoa privilegia a convivência e a proximidade nas relações, sendo capaz de formar conexões emocionais saudáveis. As letras em forma de U também sinalizam o espírito de equipe e cooperação.

Com foco em projetos, esta turma busca resultados palpáveis, superação de obstáculos e oportunidades concretas de vitórias, em geral no curto prazo. Estas características podem ser visualizadas pela escrita estendida, angulosa, ascendente e inclinada.

As margens se referem ao destino que damos aos nossos recursos de tempo, espaço, material, etc. Neste caso, a ausência de margens no texto sinaliza indivíduo produtivo e dinâmico, que sabe aproveitar bem os recursos de que dispõe e consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo

A falta de ligação entre letras indica intuição, abstração e tendência a focar-se em possibilidades. Sugere ainda facilidade para desenvolver sistemas teóricos e análise de processos que partem da causa para o efeito.

Por fim, a combinação de aspectos como ângulos, inclinação, firmeza e concentração do texto sugere um profissional com foco em projetos. Concentrar-se no resultado de seu trabalho, estabelecer objetivos desafiadores e reunir esforços para atingi-los ou superá-los são medidas fundamentais para o profissional que busca o caminho mais eficiente e, se bem gerenciado, pode vir a ser o que se pode chamar de profissional de “alta performance”.

 

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Psicóloga lança na FLIP 3ª edição do livro sobre orientação vocacional através da escrita

Obra de Luciana Boschi trata da análise vocacional e profissional a partir da observação de letras e traços

A fim de levar ao leitor o que ocorre no mundo e seus reflexos nos campos da educação, trabalho e organizações, a psicóloga e especialista em grafologia, Luciana Boschi, está lançando a 3ª edição do livro “Grafologia e Profissões – Orientação Vocacional através da Escrita”.  A obra é fruto de um vasto trabalho de pesquisa realizado pela autora ao longo de uma década.

Luciana reuniu os mais diferentes significados, desenhos e movimentos gráficos, transformando-os num verdadeiro acervo para pesquisa e estudo.

De acordo com a autora, a ideia de transformar suas pesquisas em livro surgiu da necessidade de orientar os estudantes em busca de suas trajetórias profissionais, bem como auxiliar especialistas de Recursos Humanos que querem ter a grafologia como mais uma ferramenta para a identificação de comportamentos e talentos relativos às ocupações organizacionais.

O que é a grafologia?

A grafologia é a análise da personalidade e do caráter observada na escrita. Neste sentido, seu campo de aplicação torna-se infinito, pois tudo que envolve o comportamento humano pode ser subsidiado por ela.

Um arquiteto, ao elaborar um projeto de decoração, pode recorrer à grafologia como ferramenta de diagnóstico para ter mais informações sobre seu cliente e, assim, traçar o ambiente em harmonia com a personalidade da pessoa.

Um professor pode distinguir melhor seus alunos e até mesmo identificar sinais de alarme na conduta de crianças e adolescentes pela observação mais aguçada de suas escritas. Um médico também pode ter uma análise clínica facilitada pela grafologia quando, ao avaliar a escrita de um paciente, identifica degenerações gráficas motivadas por doença ou disfunção orgânica (Grafopatologia).

Terapeutas igualmente tem lançado mão da ferramenta para auxiliá-los no diagnóstico de seus atendimentos, bem como advogados e juízes recorrem aos laudos grafológicos para avaliar mais a fundo a natureza de seus clientes. Neste sentido, as pessoas, de uma maneira geral, também podem buscar se conhecer mais pela escrita (laudo individual para o autoconhecimento) e até identificar qual profissão seguir ao observar na redação suas habilidades e competências.

Portanto, meu caro leitor, você tem em mãos uma gama de campos de atuação, com suas características e descrições de atividades, incluindo o perfil de habilidades e competências, indicativos de como deve ser a escrita deste profissional e um grafismo para lustrar cada profissão. Use e abuse dessa ferramenta!Uma das coisas que chamou a atenção foi o cuidado que Luciana teve para que cada escrita estivesse relacionada a uma profissão e que cada um dos participantes fossem profissionais de sucesso em suas áreas.

A Festa Literária Internacional de Paraty acontecerá de 25 a 29 de julho 2018.

Entrevista exclusiva com Luciana Boschi, CEO e fundadora da Dom Graphein, que assumiu recentemente a diretoria da Associação Brasileira dos Mentores de Negócios.

Qual a sua idade, naturalidade e cidade atual onde reside?

= 54 anos, sou de Niterói, RJ

Você é formada em Psicologia. Essa escolha profissional foi óbvia ou você meio que tropeçou nela, sendo levada até aí pelas circunstâncias?

Sempre quis ser psicóloga, embora me identificasse com outras áreas como arquitetura e cartografia. Mas, quando fiz o vestibular, passei logo para a PUC, que era onde eu queria estudar. Então fui cursar a Psicologia. E também sempre quis atuar na área de Recursos Humanos, mais especificamente em seleção de pessoas.

Em 1985, quando a empresa em que eu trabalhava (Mesbla) faliu, fiquei, de uma hora para outra, sem trabalho. Então uma ex-estagiária minha me matriculou no curso de Grafologia. Sempre usei redação em processos seletivos por achar importante analisar a organização do pensamento, coerência de ideias, nível de português e capacidade criadora do candidato. Então o curso só veio a somar, pois juntei o que eu já sabia com a análise da personalidade, podendo fazer um exame mais completo de quem escreve.

A partir daí, decidi arregaçar as mangas e criar minha própria consultoria.

Como é seu dia a dia no trabalho?

Meu escritório fica no centro do Rio e atuo em várias frentes de trabalho. Hoje estou muito focada em avaliação psicológica para empresas, atendendo à área de seleção, e para porte de armas.

Com a grafologia, faço seleção para empresas, identificação de necessidades de treinamento, perícia grafotécnica para verificação de documentos e assinaturas, Orientação Vocacional para escolas, e estudos de níveis de agressividade para personalidade criminosa. Além disso, ministro cursos e palestras em todo o país.

Consegui atrair a atenção da universidade Estácio de Sá, que me convidou para ministrar o curso no programa de férias e, assim, fiquei por 10 anos. Com isso, consegui me tornar conhecida na área.

Em 2001, transformei minha apostila em livro e já atendia alguns cientes. Em 2010, lancei meu 2ºlivro, sobre como identificar talentos pela escrita e o lançamento aconteceu no CONARH (Congresso Nacional de RH), em São Paulo. Durante a sessão de autógrafos, conheci a presidente da seccional da ABRH, que se encantou com o material e me convidou para ministrar o curso por todo o país.

Em 2014, lancei meu 3º livro, sobre Orientação Vocacional através da escrita. Nesta época, a ong Viva Rio se interessou pelo meu trabalho e me convidou para realizar trabalhos de aconselhamento vocacional para os jovens de baixa renda que desejavam ingressar no mercado de trabalho. Este trabalho me rendeu o prêmio Carioca Nota 10 da Revista Veja Rio.

Estendi este trabalho a outras ongs como Meninos de Luz, em Copacabana, ong Gente Brasil, em Niterói, e nas comunidades da Portela e Mangueira.

Em 2016, fui convidada a integrar o conselho da Mulher Empresária, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Em 2017, me associei a START.SE BASE Aceleração de startups, que oferece mentoria para orientar e fortalecer o comportamento empreendedor. Como psicóloga e grafóloga, faço estudo da personalidade pela escrita para identificar habilidades e competências e colocar em prática os talentos de forma mais eficaz, encontrando assim maior realização pessoal e profissional.

Desde o início do ano, sou autora da coluna Mercado de Trabalho no Jornal FOLHA DO RIO DE JANEIRO. Também realizo avaliação psicológica para porte de armas para Polícia Federal e perícia grafotécnica, verificando a veracidade de documentos e assinaturas.Sou Idealizadora e coordenadora do Projeto M.A.I.I.S. (Mentoria + Autoconhecimento + Inovação + Impulso + Sucesso): Programa de Desenvolvimento de Competências para Empreendedores, que visa proporcionar experiências interativas e transformadoras, contribuindo para descoberta de novos talentos e negócios.

Desde 2010, sou certificada com o selo WEC – Fornecedor de Conteúdo.

Segundo sua experiência, quais são as maiores dificuldades na sua área de atuação? E as maiores oportunidades?

Na área da grafologia, esbarramos com o problema do desconhecimento geral em torno do assunto. As pessoas tendem a achar que se trata de adivinhação, esoterismo, etc. Também temos o problema do Conselho de Psicologia não reconhecer a grafologia com ferramenta científica.

As maiores oportunidades estão exatamente no poder da ferramenta, já que as pessoas não sabem a extensão de sua análise. Através dela, podemos analisar traços de comportamento e caráter, tipos de relacionamento, níveis de ambição, grau de inteligência, habilidades criadoras, agressividade, ambição, liderança, comunicação e até desempenho sexual.

Comecei a oferecer, no Facebook e Linkedin, degustações com breves análises das escritas de quem envia a redação. E isto está me trazendo excelente resultado, pois assim consigo mostrar a eficácia da ferramenta.

Também ministro muitas palestras e oficinas gratuitas para divulgar a ferramenta e a metodologia, que me dão excelente resultado.

Do ponto de vista de insight pessoal, houve alguma experiência que você considera divisora de águas em sua trajetória profissional?

Sim, o curso de grafologia, como foi citado acima.

Quais seriam as principais qualidades que alguém deveria ter para ingressar no seu ramo de trabalho?

Em primeiro lugar, curiosidade. Impossível trabalhar com pessoas e não ser curioso. Também é fundamental ter escuta, acolhimento, empatia, paciência, observação e intuição, todas pelas mesmas razões – trabalhar com ser humano.

E, mais que essencial é ter liderança, pois devemos ter a rédea da situação para poder conduzir os processos.

Quais acredita serem os mitos mais comuns da sua área de atuação?

As pessoas costumam ter uma visão distorcida das pessoas de RH. Até entendo que rola muita indicação de candidatos que acabam correndo por fora num processo seletivo. Mas isso não é uma regra, e confesso que não vejo isso em meus clientes.

Se não trabalhasse na sua área atual, o que gostaria de fazer profissionalmente?

Trabalharia com educação, talvez até em um cargo político, mas sempre com objetivo de desenvolver pessoas. Mas gosto muito de costura e artesanato, pois tenho boas habilidades manuais.

Quais livros na sua prateleira estão implorando para serem lidos?

1º – Economia dos desajustados, de Alexa Clay, sobre o que as comunidades utópicas e hippies têm a nos ensinar sobre criatividade e inovação.

2º- Normose – a patologia da normalidade – Pierre Weil,Roberto Crema

Qual a sua frase?

Não foque no problema – foque na solução!

Qual o seu lazer predileto quando não está trabalhando?

Fazer trilhas, escaladas e caminhadas em locais de serra e cachoeira. Nada de praia.

Como definiria sua filosofia de vida?

Melhor ser feliz que ter razão. E isso vale para tudo.

Onde você se vê daqui a 5 anos? E 10 anos?

Acabei de ter meu registro aceito na Associação Brasileira de Mentores de Negócios. Agora estou direcionando meu trabalho para mentoria com foco no empreendedorismo e startups. Estou me especializando nesta área e talvez eu venha a ter minha própria escola de desenvolvimento de empreendedorismo.

Se pudesse encontrar consigo mesmo aos 20 anos de idade, que conselho se daria?

Ao longo dos anos, desenvolvi minha espiritualidade e, quando tenho alguma dúvida ou dificuldade, entrego a Deus. Então, eu teria iniciado este processo mais cedo e diria: Entrega a Deus – tudo a seu tempo.

Qual seria seu conselho para alguém que está iniciando a carreira no mercado de trabalho?

Gosto muito da frase que diz: “Eu posso te dar a comida, mas não posso te dar a fome.” Então é o que digo à minha filha, de 23 anos, e a todos os jovens que atendo: garra, disposição, comprometimento, responsabilidade, escuta e convicção.

Você é responsável pela DOM GRAPHEIN, uma aceleradora de talentos. Exatamente como funciona esta dinâmica? Entrevistas pessoais, análise de currículo, garimpagem por meio de redes sociais?

Tudo isso. Faço muita divulgação em redes sociais, ministro palestras em empresas e escolas e publico artigos para divulgar meu trabalho.

Hoje faço pouca seleção – meu trabalho está mais voltado para avaliações psicológicas, que são testagens no final do processo seletivo para escolher entre 2 ou 3 candidatos.

Você é especialista em Grafologia. Até que ponto esse ramo de atividade pode ser considerado uma ciência de fato?

É uma ciência social. Trata-se de um estudo da personalidade de quem escreve. Assim como todo mundo tem sua forma de andar, gesticular, falar e se vestir, também tem sua forma de escrever.

O ato de escrever é inconsciente e responde aos impulsos cerebrais – quem escreve é o cérebro e a escrita é influenciada por todos os tipos de impulsos nervosos. Cada pessoa tem seu estilo de comportamento e, diante de uma mesma tarefa, cada um irá organizar a situação a seu modo.

A grafologia é a análise da personalidade e do caráter observada na escrita. Neste sentido, seu campo de aplicação torna-se infinito, pois tudo que envolve o comportamento humano pode ser subsidiado por ela.

Um arquiteto, ao elaborar um projeto de decoração, pode recorrer à grafologia como ferramenta de diagnóstico para ter mais informações sobre seu cliente e, assim, traçar o ambiente em harmonia com a personalidade da pessoa.

Um professor pode distinguir melhor seus alunos e até mesmo identificar sinais de alarme na conduta de crianças e adolescentes pela observação mais aguçada de suas escritas.

Um médico também pode ter uma análise clínica facilitada pela grafologia quando, ao avaliar a escrita de um paciente, identifica degenerações gráficas motivadas por doença ou disfunção orgânica (Grafopatologia).

Terapeutas igualmente têm lançado mão da ferramenta para auxiliá-los no diagnóstico de seus atendimentos, bem como advogados e juízes recorrem à laudos grafológicos para avaliar mais a fundo a natureza de seus clientes.

Neste sentido, as pessoas, de uma maneira geral, também podem buscar se conhecer mais pela escrita (laudo individual para o autoconhecimento) e até identificar que profissão seguir ao observar na redação suas habilidades e competências.

Existem evidências comprovando que é possível realmente mapear o perfil de uma pessoa pela letra? Poderia citar alguns trabalhos nesse sentido?

É um estudo e, como todo e qualquer trabalho que diga respeito ao ser humano, é subjetivo. O ser humano não é exato, então nenhuma ferramenta que meça o comportamento o será. Nem a medicina é exata – um remédio que pode te curar, pode me matar.

Mas o homem sempre precisou se comunicar. Então criou símbolos que transmitissem suas ideias aos demais.  A partir daí, estudiosos, filósofos e pensadores começaram a perceber que existia uma semelhança entre os riscos nas paredes e os traços de comportamento.

Assim, a inclinação da letra para a direita, por exemplo, sinaliza que nos inclinamos aos nossos objetivos e áreas de interesse. Se invertemos a escrita (inclinamos para a esquerda), isso sugere desconfiança, defensividade e renúncia.

Especificamente sobre seu livro A Personalidade Através da Escrita, cuja 4ª edição foi lançada na Bienal do Rio (agosto/2017):

Este é seu primeiro livro? Poderia nos falar um pouco sobre ele?

Este é o terceiro livro.

A ideia de escrever este livro vem da necessidade de estudantes em buscar sua trajetória profissional e profissionais de RH que querem ter a grafologia como mais uma ferramenta para identificação de comportamentos e talentos relativos às ocupações organizacionais.

Ao longo de mais de 10 anos, reuni escritas com os mais diversos significados e os mais diferentes desenhos e movimentos gráficos, transformando-as num verdadeiro acervo para pesquisa e estudo.

Para ilustrar esta obra, selecionei redações de pessoas, conhecidas ou não, que quiseram participar deste projeto, e tomei o cuidado para que cada escrita estivesse relacionada à uma profissão e que cada um dos participantes fossem profissionais de sucesso em suas áreas.

As carreiras elencadas são aquelas em alta no mercado hoje, dentre todos os cursos superiores existentes no Brasil. Porém, acrescentei a esta lista profissões de nível técnico e politécnico, por acreditar que existe uma grande demanda de trabalho nestas áreas.

Em resumo, é uma obra que engloba uma gama de campos de atuação, com suas características e descrições de atividades, incluindo o perfil de habilidades e competências, indicativos de como deve ser a escrita deste profissional e um grafismo para lustrar cada profissão.

Que escritores serviram de inspiração?

Meu referencial teórico para todos os meus estudos é o Carl Jung.

Como estruturou sua agenda para escrevê-lo? Escrevia todo dia apenas o quanto quisesse ou estabeleceu uma meta mínima diária de páginas?

Quando pensei em publicar o primeiro, eu já tinha uma apostila que usava nos cursos. Então decidi transformá-la em livro. Aí reservei um horário diário de 2 horas pela manhã todos os dias, e eu mantinha uma rotina rígida e disciplinada. Em um ano, consegui organizar todo o material.

Neste período e ao longo dos anos, com todos os meus atendimentos, fui catalogando muitas redações (algo em torno de 10 mil escritas).

Aí, parti para o segundo livro, que é sobre competências através da escrita. Neste, fui consultando meus clientes e fazendo as definições das competências em parceria com eles.

E o terceiro, acabou nascendo quase que espontaneamente, pois já tinha muito material catalogado.

Já se sentou para escrever e deparou com a famosa frase “deu branco!”? Como fez para vencer este bloqueio? Qual foi a maior dificuldade no processo de escrita desta obra?  

No caso do 1º livro, ele foi produzido no ano de 2000. Nesta época, os recursos digitais eram muito limitados. Muitas imagens tinham que ser recortadas na mão mesmo…rs

A partir daí, ficou fácil, pois tenho tudo armazenado no computador e conseguimos manipular as imagens.

E qual foi a parte mais prazerosa?

Ver a materialização daquilo que eu observava no dia a dia e não encontrava em nenhuma bibliografia. Minha maior satisfação é quando alguém diz que meu livro salvou sua vida…rs

Houve necessidade de muita pesquisa?

Sim, mas como fiquei muitos anos trabalhando com recrutamento e seleção, fui guardando as redações.

Existe alguma mensagem oculta na obra que você gostaria que seus leitores captassem?

Sim – a grafologia se aplica a tudo que você for fazer na vida, seja contratar alguém, escolher uma carreira, definir um ambiente, decorar uma casa, escolher uma cor de parede, conhecer o ponto fraco de alguém para saber como lidar com ele, fazer amizades, namorar, casar e tudo o mais que você seja capaz de imaginar ao conseguir definir como uma pessoa se comporta e que tipos de atitude ela pode vir a ter. Trata-se de uma poderosa ferramenta de autoconhecimento.

Como definiu o título?

Tive sugestão das editoras, que entenderam que deveríamos ter um cunho comercial e de fácil busca na internet.

Existe alguma história sobre o processo de confecção do livro que você ache curiosa?

Em todos os 3 livros, quis usar letras de pessoas conhecidas, mas algumas ficaram meio receosas com o que seria revelado sobre elas. No último livro, o de Profissões, tem várias pessoas conhecidas minhas, o que acho muito legal usá-las com cases….rs

Alguma recomendação para quem tiver interesse em explorar mais a fundo o tema que você abordou?

Sim, criei um QUIZ que está no meu site. No link, você pode responder como é sua letra e ele vai te dar algumas possibilidades profissionais. Este QUIZ fez tanto sucesso que o Programa Como Será, da Rede Globo, incluiu em seu site.

Toda sexta-feira, publico no Facebook e Linkedin uma degustação de análise de escrita. Recebo muitas e tenho uma fila de espera, mas o resultado é sensacional – as pessoas adoram.

Além disso, sempre na 1ª segunda-feira do mês, promovo no meu escritório uma oficina gratuita, onde ensino a analisar uma redação que distribuo. A cada encontro, uso uma redação diferente e a pessoa que quiser, pode participar de todos os eventos, pois estará sempre aprendo algo novo.

Existe algum ponto que você gostaria de incluir nesta entrevista?

Ao longo dos anos, tive muitos exemplos de reconhecimento pelo meu trabalho. Recebi muitas premiações, diversos convites e participei de vários programas de TV e rádio.

Mas um fato que me deixou muito feliz foi quando recebi o prêmio de reconhecimento Carioca Nota 10, da Revista Veja Rio.

Eu tinha começado a fazer atendimento de Orientação Vocacional aos jovens carentes que eram atendidos na Ong Viva Rio, quando conheci uma assessora de imprensa que se encantou com o trabalho e perguntou se eu teria interesse em entrar na fila para integrar a coluna da revista.

Claro que eu, imediatamente, topei, mas a minha grande surpresa foi que o jornalista da revista, ao ver meu material, também se encantou e passou na frente para publicar meu trabalho. Foi o tempo de receber o fotógrafo, responder as perguntas da entrevista e, na semana seguinte, lá estava eu na coluna da revista.

E uma matéria que realizei com o Caderno Ela, do Jornal O Globo. Eles quiseram falar especificamente da análise do desempenho sexual através da escrita e precisei buscar celebridades que topassem o desafio. Foi um trabalho diferente e divertido, pois levou até às pessoas mais uma possibilidade de descoberta do ser humano.

 

Como nossos leitores podem descobrir mais sobre seu trabalho?

Website: WWW.domgraphein.com

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Lnkedin: https://www.linkedin.com/in/mentoriaempregosgrafologia/

Página / URL para adquirir ou baixar seu livro: https://domgraphein.com/livros/

Consultoras promovem 6ª oficina para desenvolver competências empreendedoras

O universo das startups é dinâmico e o caminho do empreendedor não é fácil, mas tampouco precisa ser  solitário. A mentoria é um processo muito comum no ambiente empreendedor e nada mais é do que uma troca de experiências entre um profissional mais experiente com um empresário iniciante.

A ideia é que o mentor, com toda a sua vivência e conhecimento de mercado, possa auxiliar esse empreendedor com menos tempo de estrada, lhe dando dicas, compartilhando sobre sua bagagem pessoal e promovendo-lhe maior conhecimento para estimular sua vida profissional.

Pensando assim, a Dom Graphein desenvolveu o Programa M.A.I.I.S. de Desenvolvimento de Competências Empreendedoras, que visa a descoberta de novos talentos e negócios através de oficinas que promovem experiências interativas e transformadoras.

Ajudar pessoas a encontrarem seu propósito a partir do autoconhecimento é a proposta da Dom Graphein, consultoria de RH especializada em alavancar carreiras e promover a realização pessoal e profissional.

Acreditando que todo trabalho de desenvolvimento começa pelo autoconhecimento, a consultoria utiliza a análise da escrita como ferramenta para estartar o processo de descoberta de habilidades e talentos, que irá definir as etapas seguintes.

Programa M.A.I.I.S. (Mentoria + Autoconhecimento + Inovação + Impulso + Sucesso) tem por objetivo desenvolver competências necessárias ao empreendedorismo. “Em meus atendimentos, percebo a dificuldade que o cliente geralmente tem para expressar seus sentimentos e reconhecer suas potencialidades”, revela Luciana Boschi, psicóloga e mentora de carreira, que garante que promover mudanças profissionais positivas e ajudar seus clientes a seguirem firme em direção a seus propósitos é um dos objetivos da oficina.

Mas a oficina também visa desenvolver outras habilidades, como, por exemplo, o foco. O mundo das startups costuma ser associado à inovação disruptiva e a novos modelos de negócios. Mas o que vemos muito são empreendedores tentando sobreviver, o que os leva, muitas vezes, a perderem o foco, já que precisam fazer caixa.

Ao abrir uma empresa, o empreendedor começa a atirar para todos os lados e aceita todo tipo de encomenda até descobrir o que dá mais dinheiro. Tendo contas para pagar, tende a perder o foco e dispersar energia, comprometendo a qualidade justamente onde a empresa deveria se firmar.

Para ter sucesso, o empreendimento requer 100% de atenção, clareza de foco e esforço concentrado. Para tanto, o Programa M.A.I.I.S. oferece oficinas bimensais, visando identificar, através de ferramentas, os pontos vulneráveis e que precisam ser desenvolvidos para o sucesso no negócio.

É uma relação ganha-ganha: o mentor tem a oportunidade de contribuir para uma nova geração de empreendedores; de apoiar e ajudar a desenvolver projetos que sejam de seu interesse; a possibilidade de investir em negócios em formação; e ainda tem a chance de aumentar sua própria rede de relacionamento.

Já para os empreendedores, é um apoio extra e exclusivo nos âmbitos técnico e pedagógico para desenvolver seus negócios, uma oportunidade de consultorias e, quem sabe, um parceiro que acompanhe o seu crescimento.

“É uma experiência enriquecedora, onde as sessões de mentoria existem para desmistificar pontos do empreendedorismo na prática, ajudando o cliente a ver seu negócio com objetivos palpáveis e rentáveis. O resultado da mentoria é a teoria e o dia a dia muito bem alinhados, caminhando juntos rumo ao crescimento de mais uma empresa de sucesso”, conclui Luciana Boschi.

A próxima edição será dia 11 de Junho, de 18h às 21h e o investimento fica em R$ 47,00, podendo ser pago em cartão de crédito, cheque ou dinheiro. As inscrições, que se encontram abertas, devem ser realizadas pelo email cursos@domgraphein.com ou na própria sede da empresa, localizada na Rua Buenos Aires, 93/215, Centro do Rio de Janeiro.           

Por Luciana Boschi
Sócia-fundadora da Dom Graphein Aceleradora de talentos                                                

Expert
Psicóloga pela PUC, com 2 MBAs, especialização em Grafologia e 3 livros publicados sobre o assunto. Com mais de 20 anos em RH, já palestrou em diversos eventos da área e atua com Gestão de RH, Avaliação Psicológica e Perícia Grafotécnica. Mentora da Associação Brasileira de Mentores de Negócios, com foco na orientação e fortalecimento do comportamento empreendedor. Editora do blog SEXTOU e voluntária na Ong Viva Rio em Orientação Profissional.Colunista do site O Segredo; Autora da coluna Mercado de Trabalho do Jornal FOLHA RJ. Conselheira do Conselho da Mulher Empresária da ACRJ. Sócia-fundadora da Dom Graphein Aceleradora de talentos.

Dom Graphein
-No mercado desde 1998, a Dom Graphein é uma aceleradora de talentos e carreiras com base na identificação de habilidades e competências. Oferece ainda cursos, oficinas e programas de treinamentos que visam construir equipes mais integradas e produtivas a partir de ferramentas de avaliação de perfil e diagnóstico comportamental.
Ganhadora de vários prêmios e certificações, como o Selo de Qualidade WEC: Fornecedor de Conteúdo. Eleita a melhor empresa participante do Café Sebrae Negócios/Dezembro/2016.
-Website: https://WWW.domgraphein.com
-Veja no QUIZ o que sua escrita revela: https://domgraphein.com/quiz-qual-profissao-se-encaixa-melhor-no-seu-perfil/
-Grupo M.A.I.I.S.: https://www.linkedin.com/groups/12042093

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Criatividade através da escrita

Como anda seu potencial criativo?
Observe sua letra e avalie sua capacidade de inovar, renovar e gerar novas ideias

Acredita-se que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças têm suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais, tendem a ser adultos ousados e propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser verdadeiro.

Quando as pessoas sabem que suas ações serão valorizadas, parecem tender a criar mais. O medo do novo e o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status quo. Quando sentem que não estão sob ameaça (de perder o emprego ou de cair no ridículo, por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam suas habilidades criativas.

Criatividade é o processo de tornar-se sensível a lacunas no conhecimento; é identificar a dificuldade e buscar soluções, formulando hipóteses e comunicando resultados.

Neste sentido, o processo criativo só é possível quando o cérebro detém uma grande variedade de conhecimentos e informações, fazendo com que as associações de ideias ocorram de uma forma mais fluida e permitirão alcançar conceitos novos de uma forma única e original.
A análise da letra pode ser considerada uma ferramenta de suma importância para identificação do potencial criativo, onde podemos observar a presença ou de não de sinais que sugerem o bom relacionamento interpessoal.

criativo

Mulher de 28 anos, arquiteta

Ao sermos alfabetizados, aprendemos o padrão “caligráfico’ de escrita, mas, à medida que amadurecemos, nossa escrita também amadurece e adquire formas próprias. Neste sentido, podemos dizer que, quanto mais nos distanciamos do padrão caligráfico, maior a nossa contribuição à nossa letra, ou seja, maior o nosso poder de criação.
Como a forma das letras refere-se à criatividade, a irregularidade das formas percebida nesta escrita indica alto grau de inovação e individualização e julgamentos flexíveis.

Se a criatividade está associada à ousadia, ao desprendimento e à habilidade para quebrar paradigmas e ousar, a sinuosidade das linhas indicará flexibilidade e jogo de cintura para atuar em ambientes em constante mudança.

A falta de ligação entre letras indica pensamento intuitivo, capacidade de abstração e tendência a focar-se em possibilidades. Sugere ainda facilidade para desenvolver sistemas teóricos e análise de processos que partem da causa para o efeito.
Seu gosto por atividades novas e desafiantes está representado pelas desigualdades no grafismo, de um modo geral.

A escrita regular é aquela em que o escrevente se mantém constante em todo o ambiente gráfico, apresentando poucas ou quase nenhuma variação nos traços. Um texto regular revela estabilidade, firmeza, auto-controle, equilíbrio, disciplina, previsibilidade, ordem, método, concentração, perseverança. Mas também denota intolerância, frieza, preconceito, rigidez, dificuldade de adaptação, inflexibilidade, escassa criatividade, monotonia.

Ao contrário da anterior, na escrita irregular o autor apresenta muitas variações no grafismo, dando a ideia que são várias pessoas escrevendo. Estas variações, em geral, indicam versatilidade, flexibilidade, criatividade, ousadia, irreverência, vivacidade, sensibilidade, espontaneidade, riqueza de idéias, intuição, dinamismo. Pode-se dizer que estas pessoas têm foco nas ideias.

Em contrapartida, esta escrita pode indicar inconstância, instabilidade, irritabilidade, susceptibilidade, falta de vontade, pouca perseverança, impaciência, indisciplina, imprevisibilidade.

Os traços da escrita da Geração Y

Habilidades e competências da nova geração que cresce nas empresas

Nascidos entre 1977 e 1997, a geração Y é a primeira leva de jovens totalmente imersa na interatividade, hiperestimulação e ambiente digital. Dinâmicos, “antenados” e familiarizados com diversas tecnologias, podem se envolver em vários projetos ao mesmo tempo, denotando gosto por novidades e pouca paciência para atividades de longo alcance.

Estes jovens profissionais trabalham melhor em equipes, buscam flexibilidade, mobilidade e esperam reconhecimento instantâneo da organização. Informais e inovadores, não se intimidam ao expor ideias e necessitam de um processo de tomada de decisão mais ágil.

Criativos, independentes e com mente aberta, gostam de autonomia e estão mais focados em sua própria carreira e desenvolvimento. Mais ousados e voláteis, buscam ascender rapidamente, o que aumenta o risco para as empresas, que ficam mais vulneráveis.

Questionadora por natureza, esta geração se vê ainda obrigada a repensar e inovar na maneira de entregar serviços e produtos. Porém, tem percepção seletiva e se mostra relativamente “carente” em termos de inteligência social mais expandida.

Abaixo, um trecho de uma redação escrita por um profissional da Geração Y e os traços de habilidades e competências desta leva de jovens que chega ao mercado de trabalho.

geracao-y

Podemos observar que esta escrita é firme, rápida e simplificada, o que indica pessoa acelerada e com respostas rápidas aos estímulos. A preferência por chats e mensagens instantâneas fica clara no uso da grafia simplificada, sem floreios nem artifícios, indo direto ao ponto da questão.

A combinação de letras angulosas e texto ascendente indica iniciativa, assertividade e determinação diante de projetos e metas pessoais. Ou seja, intensa energia que resulta em disponibilidade para a ampliação de fronteiras de competências e superação de obstáculos.

A sinuosidade das linhas transmite flexibilidade e jogo de cintura para atuar em ambientes em constante mudança. Como esta geração é imediatista, denota visão de curto prazo, o que pode ser observado pelo texto concentrado, ou seja, com pouco espaçamento entre palavras e linhas.

Este jovem aprende com facilidade e domina algumas expertises profissionais que geram processos e produtos inovadores. Para identificar criatividade e ousadia, levamos em conta o quão original é a forma como as letras se ligam umas às outras e o quão se afastam do padrão caligráfico adquirido no processo de alfabetização.

A identificação destes jovens por riscos e desafios pode ser notada pela inclinação de suas hastes à direita. Quando inclinamos nossa escrita à direita significa que nos “inclinamos” na direção daquilo que nos desperta interesse, ou seja, vamos de encontro aos nossos objetivos.

A valorização do trabalho em equipe também pode ser observada no espaçamento do texto. Quando existe pouco espaço entre linhas e palavras, podemos dizer que a pessoa privilegia a convivência e a proximidade nas relações, sendo capaz de formar conexões emocionais saudáveis.
As letras em forma de U também sinalizam o espírito de equipe e cooperação.

Com foco em projetos, esta turma busca resultados palpáveis, superação de obstáculos e oportunidades concretas de vitórias, em geral no curto prazo. Estas características podem ser visualizadas pela escrita estendida, angulosa, ascendente e inclinada.

As margens se referem ao destino que damos aos nossos recursos de tempo, espaço, material, etc. Neste caso, a ausência de margens no texto sinaliza indivíduo produtivo e dinâmico, que sabe aproveitar bem os recursos de que dispõe e consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo

A falta de ligação entre letras indica intuição, abstração e tendência a focar-se em possibilidades. Sugere ainda facilidade para desenvolver sistemas teóricos e análise de processos que partem da causa para o efeito.

Por fim, a combinação de aspectos como ângulos, inclinação, firmeza e concentração do texto sugere um profissional com foco em projetos. Concentrar-se no resultado de seu trabalho, estabelecer objetivos desafiadores e reunir esforços para atingi-los ou superá-los são medidas fundamentais para o profissional que busca o caminho mais eficiente e, se bem gerenciado, pode vir a ser o que se pode chamar de profissional de “alta performance”.

A assertividade vista na escrita!

Não são os desafios que definem você, mas como você os enfrenta!

Assertividade pode ser considerada como a capacidade que o indivíduo tem de reconhecer e expressar seus sentimentos e emoções. Ou a habilidade para expressar seus pontos de vista sobre assuntos, ideias, ideais e conceitos de forma direta, íntegra, honesta e respeitosa com os outros, sem se sentir culpado por isso.

Dar passos na direção certa para alcançar quilômetros no longo prazo; ser honesto sobre o que está bem, assim como sobre o que precisa ser mudado. Saber o que se quer alcançar e quem se quer se tornar. Reconhecer suas necessidades, se valorizar, se cuidar e se defender para não se sabotar. Ser honesto com todos os aspectos da vida para estar melhor equipado para identificar onde se quer ir e como chegar lá. Estas são as atitudes que caracterizam as pessoas assertivas.

Exemplo:

assertividade

A Escrita firme, organizada e limpa indica pessoa com clareza de ideias e boa capacidade de organização do pensamento. Sendo legível, sua comunicação é transparente e assertiva, pois seus traços são breves, sem floreios ou traços desnecessários. Com pouca paciência para detalhes, prefere ir direto ao assunto, de forma prática e objetiva, denotando foco em resultados.

Sua aptidão para estabelecer conexões emocionais com equilíbrio e cooperação fica sinalizada na leve inclinação de suas hastes à direita. Quando inclinamos nossa escrita à direita significa que nos “inclinamos” na direção daquilo que nos desperta interesse, ou seja, temos clareza em relação à nossos objetivos.

O espaçamento equilibrado entre palavras e linhas sugere boa capacidade de organização, planejamento e visão de longo prazo. Estes traços combinados com barras do T altas e inclinadas à direita denotam pessoa ambiciosa e determinada, que cria metas e trabalha com firmeza para atingi-las.

A sinuosidade refere-se ao jogo de cintura para contornar adversidades. Decidida e diplomática, esta pessoa busca o caminho mais eficiente para alcançar metas. Sua agilidade e disposição para tomada de decisão está representada também no ritmo rápido de seus traços, que indica rápida resposta aos estímulos externos, agilidade de ideias e bom potencial intelectual.

Toda esta combinação de traços revela pessoa com boa valorização pessoal, pois sente-se segura para se comunicar com clareza, objetividade e firmeza para defender seus pontos de vista.

Observe sua letra e identifique qual o seu Pecado Capital

LUXÚRIA: (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material.

A pessoa governada pela luxúria, em geral, tem caráter jovial e apaixonado. Sociável e impulsivo, quer a felicidade de todos, não guardar mágoas e faz muitas amizades, mas todas superficiais. Tem bom coração e, por isso, não consegue entregá-lo a uma só pessoa.

Valoriza a natureza, preza relações livres de compromisso e se adapta facilmente a qualquer ambiente. Deslumbrado e expansivo, necessita de holofotes e um auditório atento às suas conquistas e proezas.

Com boa memória e imaginação, é rápido na ação e ágil nas ideias. Entusiasta e otimista, é dinâmico e empreendedor, mas, sendo eufórico, tende a perder o interesse, se mostrando pouco constante nos fins. Em geral, dá-se bem em áreas como Direito, Jornalismo, Educação e Marketing.

luxuria

VAIDADE: é o desejo de atrair a atenção e admiração das outras pessoas

A vaidade, sorrateiramente, está quase sempre presente dentro de nós. Como o que diferencia o remédio do veneno é a dose, a vaidade, em grau moderado, leva o sujeito a buscar melhoria e aperfeiçoamento de si mesmo. Porém, em grau elevado, ele se auto-valoriza e se torna amante de si mesmo, numa necessidade de admiração pelos outros.

Decorrente do orgulho, este sentimento leva a pessoa a um esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais com notória antipatia provocada aos demais. Este quadro reflete, quase sempre, uma deformação de colocação do indivíduo, que, sem perceber, vive desempenhando um personagem que escolheu.

Em sua dose mais elevada, a vaidade pode conduzir a bloqueios de sentimento e desencadear dificuldades na capacidade de se auto-analisar, não aceitando suas possíveis falhas ou erros, culpando a sorte, a infelicidade ou o azar.

vaidade