Minicurso online de Grafologia: Feminicídio na escrita

 

QUARENTENA COM O INIMIGO
Aumento de 50% no número de denúncias de violência doméstica e familiar em tempos de Covid-19
 confinamento vem revelando diversos comportamentos sociais. Dentre eles, um em especial foi previsto por estudiosos: o aumento dos índices de violência doméstica e de feminicídio.
Sendo um crime praticado predominantemente em casa pelo companheiro, namorado, filho e pai, podemos considerar, portanto, que estamos diante de um crime afetivo e familiar.
O start do ciclo de violência se dá exatamente com as tensões. Nesta primeira fase, identifica-se impaciência, desrespeito, irritabilidade e acessos de raiva por parte do agressor diante de situações banais e insignificantes,  gritando e humilhando a vítima.
A fase seguinte evolui para agressões física, psicológica, sexual, moral e/ou patrimonial. Observa-se aqui dois possíveis comportamentos da vítima: a inércia, pois até então não se percebia como tal e se mantém no contexto de violência; ou pela tomada de decisão em pedir ajuda e denunciar.
Quando não há a ruptura do ciclo de violência na segunda fase, avança-se para a terceira que consiste no arrependimento temporário por parte daquele que violenta.
Nesta “lua de mel”, o homem retoma o comportamento carinhoso, cuidadoso, disposto a mudar e a fazer valer uma reconciliação. Esgotado o momento de arrependimento, o ciclo recomeça de forma gradual e aumenta a frequência entre as agressões.